Moradores de Afogados da Ingazeira se revoltam com Lei do Silêncio
A medida partiu da promotora Ana Clézia. Hoje, a população saiu às ruas para reivindicar que estão sendo prejudicadas com a norma
Os moradores de Afogados da Ingazeira resolveram fazer muito barulho. Saíram às ruas da cidade em forma de protesto. É que há 20 dias, a promotora de Justiça na área ambiental, Ana Clézia, determinou que a cidade cumprisse a Lei do Silêncio. A medida de combate a poluição sonora limita o volume de carros e motos de som em 60 decibéis. A população não gostou da determinação.
Quanto aos shows, eles podem acontecer em ambiente acústico e com licença ambiental. Outras normas também foram estabelecidas. Até segunda ordem, nenhuma barraca poderá comercializar produtos de qualquer origem, a uma distância de 100 metros das escolas.
O barraqueiro Miguel Rosendo da Silva criticou a medida. “É inaceitável. Isso prejudica os comerciantes. Eles estão sem trabalho”.
De maneira geral, a população reivindicava uma negociação do Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Ney Quitude é produtor cultural e participou de várias audiências com a promotora. “Em nenhum momento, foi dado prazos para que a população se adapte”, alfinetou.
Diante da revolta das pessoas da cidade, a promotora disse ser uma reação inesperada. Mas, quanto às normas estabelecidas, Ana Clézia disse apenas cumprir uma campanha do Ministério Público Estadual. Ainda de acordo a promotora, “as festas populares não serão afetadas”.
Fonte: Tv Asa Branca
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