sábado, 14 de abril de 2012

Veja detalhes do livro escrito por assassino de mulheres em Garanhuns


1afa57e76dc6032d973aa8a274c4dd61.jpg
Jorge Negromonte, 50 anos, escreveu, imprimiu e levou livro para registrar em cartório
Foto: Wenyson Albiérgio/Especial para o NE10

Do NE10 Núcleo SJCC/Caruaru
Depois de localizar os corpos de duas mulheres assassinadas, esquartejadas e enterradas no quintal da casa dos acusados Jorge Negromonte, 50 anos, Isabel Cristina, 51, e Jéssica Camila, 22 anos, na Rua das Emboabas, no bairro Jardim Petrópolis em Garanhuns, a Polícia Civil segue com as investigações e a cada momento se depara com novas informações que têm chamado a atenção das autoridades. Desta vez, um livro foi localizado.
Distribuídos em 50 páginas de papel ofício, Jorge Negromonte narrou cada detalhe do crime que cometeu ao lado da esposa e da amante.


O folheto, que tem como título "Revelações de um esquizofrênico", parece um livro de magia negra. Com direito a ilustrações com figuras demoníacas, biografia, sumário e 34 capítulos, o acusado queria deixar perpetuado o ato de brutalidade. Tanto que, não bastasse a frieza em descrever os fatos, levou o livro impresso (em gráfica rápida) e o registrou no Cartório do Terceiro Ofício de Notas em Garanhuns (às 15h36 do dia 28 de março deste ano).


Foto: Divulgação




» Confira alguns trechos do livro que o NE10 teve acesso:

CAPÍTULO XXIV
O PLANO MACABRO DE DESTRUIR A ADOLESCENTE MALDITA

Um dia eu aproveitando que a adolescente do mal não estava, combinei com Bel e com Jéssica um modo de destruí-la, e chegamos a uma conclusão: Matá-la, dividi-la e enterrá-la. Só que cada parte dela em um lugar diferente.
Era uma noite de chuva forte, relâmpagos e trovoadas. A criatura do mal estava em um quarto da casa; olho para Bel e para Jéssica com um olhar de que aquela noite seria o momento certo para destruir o mal.
"Todo ser humano tem instinto assassino, e tal instinto é liberado em situações como essa. O homem também é o único ser que mata por prazer, mas até o matar por prazer é uma espécie de autoproteção do seu eu...


CAPÍTULO XXVI
A DIVIDIDA

Vejo aquele corpo no chão, Jéssica desconfia que ainda se encontra com vida, pego uma corda, faço uma forca e coloco no pescoço do corpo, puxo para o banheiro e ligo o chuveiro para todo o sangue escorrer pelo ralo.
Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lamina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois à divido.
Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal, cada parte em um lugar diferente...

Nenhum comentário:

Postar um comentário