ARTIGO:
NO FINAL, A SENHORA É CULPADA, DONA SEVERINA...
Foto Ilustrada para matéria |
A entrevista de Viviane Vasconcelos, já que a
Diretora Karla Freitas continua em silêncio, e a posterior nota de Márcia Moura
só reafirma o colapso na saúde da região e a necessidade de ações emergenciais.
Se na região não há UTIs suficientes e a necessidade é de transferência em UTIs
móveis, a existência de apenas uma unidade do tipo confirma que há grave falha
no sistema, não bastasse a famigerada ambulancioterapia. A briga de atribuições
entre Casa de Saúde e HR Emília Câmara, com um acusando o outro, já deveria ter
sido equacionada, mas ao que parece, Geres, HR e a unidade complementar não
chegaram a um entendimento.
O HR Emília Câmara garante que a Casa de saúde
seria obrigada a transportar seus pacientes da rede complementar em caso de
necessidade. A Casa de Saúde diz que não transporta porque não recebe. No meio
dessa guerra, pacientes carentes precisando de atendimento. Falta
atendimento de urgência e emergência em casos como acidentes em vias públicas,
acidentes domiciliares, dentre outras ocorrências. A própria Direção confirma
que não pode enviar ambulâncias para este serviço. A responsabilidade é jogada
para, pasmem, a PM, porque a região não tem SAMU ou Bombeiros.
Ninguém assume a culpa pela morte de Dona Severina
Conceição, que morreu vítima de AVC hemorrágico, precisando de transferência
imediata para o Recife. Diante de tudo, a conclusão que se pode tirar é uma só:
a culpada é Dona Severina... Inventou de adoecer de uma enfermidade grave
demais, precisava de cuidados demais em uma região onde não há como se dar a
tanto trabalho para salvar uma vida. A senhora é culpada Dona Severina! O que
diz para responder a acusação de que não deveria ter tido um AVC hemorrágico?
Em nota em branco e sem assinatura, Dona Severina não diz nada a respeito. Morreu
a míngua...
Fonte: Blog do Nill Junior
Indiguinados todos dizem...
E mais uma vez a diretora do HR Emilia Câmara faltou com
respeito à população, nunca pode ir às emissoras de radio justificar certos
erros ocorrentes na unidade hospitalar. Eu pergunto quando é que vamos ser
diguinos a tratamentos com altas responsabilidades? Quando é que as autoridades
publicas municipais e estaduais iram abrir os olhos para a realidade? Quando é
que ser humano será tratado por ser humano com direito a vida e a saúde? Eis ai
a questão, D. Severina morreu a míngua e ninguém se pronuncia com respostas
coerentes.
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